segunda-feira, 10 de agosto de 2009

PREFEITURA MUNICIPAL DE PETROLINA 10/08/09

'Hora do Conto' estimula leitura na comunidade


O pátio da Escola Maroquinha na Areia Branca foi transformada num castelo, como nos contos de fada. Princesas, rainhas, bruxas, odaliscas, objetos, símbolos e paisagens que lembravam a idade média. Espalhados em mesas e prateleiras, livros, revistas e desenhos para entreter e animar crianças e adultos.

Mais de 500 crianças , professores e pais participaram da “hora do conto”, um projeto que vem sendo vivenciado desde o mês de fevereiro na Escola Maroquinha no bairro de Areia Branca para estimular a leitura. Alunos da faixa de educação infantil de escolas públicas e particulares participaram de diversas atividades educativas e lúdicas como dança, música, pintura, interpretação e poesia. Alem da Maroquinha mais três escolas e uma instituição de ensino superior integraram o projeto: Anésio Leão, Santa Bárbara, Dinâmica e Universidade de Estado de Pernambuco(UPE).

Segundo a coordenadora do projeto, Rejane Ribeiro, a iniciativa correspondeu as expectativas porque conseguiu atrair a comunidade que se envolveu plenamente. “Essa é uma sementinha que está sendo plantada e trabalhamos com foco no pensamento de Paulo Freire, quando ele afirma que educar é também amar e nada como a leitura para exercitar esse ensinamento”. Afirma. As atividades da “hora do conto” foram iniciadas às sete da manhã e se encerraram às 17 horas.

Durante todo o dia, os alunos não só leram, interpretaram, lancharam e conheceram novos personagens e autores da literatura infantil, como ajudaram a confeccionar os personagens. Para o ofício, foi organizada uma sala de oficina para a produção de máscaras, chapéus e fantasias. “Cada criança, cada adulto se envolveu de tal forma que sentimos o valor de se trabalhar com projetos. Essa é uma tendência que veio para ficar porque incentiva também a cooperação”. Enfatizou Rejane.
Para as crianças que participaram da “hora do conto”, foi uma experiência inesquecível. A euforia delas durante as atividades era flagrante e emocionou os adultos. Rejane disse que o projeto cumpriu sua missão com a conquista de novos leitores. “É preciso mudar a cultura se quisermos convencer as crianças a gostar mais da escola . “Escola não é lugar de tortura, mas lugar de ser feliz, hoje tivemos uma prova disso”. Assegurou.

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